One Night Stand – Geração 2015 > 2016

Nestas últimas semanas, estive conversando sobre várias pessoas sobre relacionamentos e assuntos afins.
Descobri que sou “apressado” e que “não sei viver o momento”. Ainda percebi que a forma como vejo os relacionamentos está totalmente ultrapassada.

Explicando de uma forma mais didática:

Quando eu tinha vinte e poucos anos, tínhamos nossa frequência sexual. Sempre estávamos envolvidos ou se envolvendo com alguém. As festas e encontros tinham suas métricas, existiam momentos em que queríamos “oba oba”…
Reescrevendo, fazíamos o que fazem hoje. Estávamos nos locais pra conseguir um pouco de carinho, sexo, e um “talvez” conhecer alguém legal.

Hoje a regra ainda é a mesma, mas o peso de cada coisa não. Antes, todas as pessoas com as quais eu me relacionava eu tinha a intenção de conhecer alguém legal. Se rolasse sexo era bom, senão era apenas uma ficada.
Hoje, sexo se tornou a prioridade, conhecer alguém legal se tornou um acaso raro.

A geração atual é assim. Relacionamentos curtos, no primeiro problema o fim ocorre.
Quem se interessa genuinamente por alguém torna-se “obsoleto” e “não vive o momento”.

Percebo que querer construir algo com alguém é que se tornou obsoleto. Primeiro EU, depois nós. Estão conseguindo realmente me convencer que o mundo precisa ser assim. Sou bastante individualista atualmente. Mas tenho dificuldade de perceber onde começa um interesse real. E realmente não consigo me envolver com ninguém por não acreditar realmente que possa dar certo.

Tenho medo dessa onda de “One Night Stand”…

É uma coisa tão forte que não existe mais ligação no outro dia! As vezes nem sou cumprimentado pelos caras que transei. Da medo. Não sei se é desinteresse ou o excesso de opções.
Um momento pensei que eu estava velho, feio… Abalou minha auto-estima. Agora percebo que não é bem isso. Simplesmente o mundo virou e estar com alguém não faz parte de prioridade alguma.
Bom, vou me reescrevendo e aprendendo…

Até mais ver.

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