O Prostíbulo

(Antes de mais nada, esse post é GAY e para MAIORES – 18+, portanto se você é de menor ou se sente incomodado por qualquer referência sexual gay, não leu nenhum dos outros posts dessa série ou talvez tenha estômago fraco, por favor, não leia)

Estávamos ansiosos. Seria a primeira vez que sairíamos do submarino em 2 meses. Era necessário reabastecermos os suprimentos. Teríamos 2 dias de folga.
O dia passou tão rápido.

Ancoramos em uma cidade chinesa, nome impronunciável.
Alívio, sensação indescritível, o ar, a luz refletindo algo diferente de mar. As cores do porto, o cheiro de peixe e de verde.
Caminhando pelo cais, em formação.
Prestamos reverência a bandeira Alemã, ao Führer, aos nossos superiores.
Fomos dispensados. Teríamos nossos dois dias de folga. Dormiríamos em um alojamento chinês. O Próximo compromisso seria a apresentação para transporte do equipamento e mantimentos para a próxima missão.

A maioria do pessoal sai em grupo para passear. Conhecer, comer… Eu ando sozinho.
Este lugar é incrível. Peixe, pessoas, sacos de grãos, fritura, choro… Barulho.
Não consigo imaginar como conseguem entender um ao outro com esta linguagem cheia de gritos e trinados. É impossível.
Mais difícil ainda entender qualquer indicação. Não sei ler absolutamente nenhum caractere desses.
Me perco observando e absorvendo as cores, sabores e sensações desse país exótico.

Entardecendo.
Volto ao porto, procurar o alojamento. Estou muito cansado para continuar caminhando. Meu rosto arde, devo ter queimado com o sol. Mas estou muito feliz. Como é bom sentir a vida e a liberdade.

– Pequeno! Te procurei todo dia! Estávamos nos preparando para ir a um bar! Vem conosco?
– Estou muito cansado. Respondi. Devo estar com queimaduras de sol, me sinto péssimo, com dor de cabeça. Menti.
– Nada que uma boa bebida do outro lado do mundo não possa resolver. Te levo ao Alojamento, tome um banho de ducha, te espero e vamos juntos. O que você acha?

Impossível resistir ao convite. Ele parecia uma criança com aquele sorriso no rosto. Nunca imaginei que pudesse ficar tão bonito sorrindo. Ele nunca havia sorrido pra mim…

Caminhamos por 4 quarteirões, só nos dois.
Conversamos sobre a guerra, a cidade, as pessoas. Ele me disse que todas eram muito estranhas, tinham medo de conversar conosco. Um homem tentou agredir o Ratinho… Um dos nossos colegas menores… Eles não fizeram nada.
Ninguém tinha culpa de estarmos em guerra com o resto do mundo. Nós éramos somente pecinhas… Eles eram o tabuleiro.

No alojamento, prestamos continência. Entramos. Havia uma sala onde os soldados haviam colocado nossas mochilas. Um amontoado de mochilas padronizadas. Procurei meu sobrenome. Minhas roupas. Não havia nada diferente das camisas brancas, cuecas brancas…
– Rápido, os idiotas vão pegar as melhores garotas!
– Onde estão os chuveiros? Preciso tomar um banho.
– Ali, dobrando aquele corredor, vou com você.

O banheiro era imenso. Chuveiros pendiam do teto. Uma corda era usada para abrir a torneira que ficava na parte de cima.
Que banho maravilhoso. Sentir a água escorrendo pelo corpo. O cheiro do sabão. Toalhas… Perfeito.

Ele ficou sentado em um canto, me observando. Não falou nada. Imagino que tenha tido o momento dele embaixo do chuveiro também. Entendia o que eu estava sentindo.

Me sequei, vesti.
– Vamos?
– Já estava dormindo aqui… Que demorado Pequeno.

Fomos ao bar. Luzes vermelhas pendiam na porta. Um som estridente lá dentro. Mulheres semi nuas nos receberam.
Falavam algumas palavras em um alemão quase incompreensível. Bebidas, sexo, dinheiro.
Ficamos na mesa com nossos colegas. Bebemos um destilado com gosto pungente.
Uma cerveja amarga e aguada. Comi pedaços de massa com peixe frito. Alguns shows de prostitutas. Música. sexo, mulheres.
Aos poucos, a bebida foi soltando as amarras da consciência. Uma mulher se esfregou no Medroso, colocou a mão no seu pau. Ele lambeu os seios dela… Fizeram o mesmo comigo. Gosto de suor, fritura e bebida… Tabaco.
As mulheres iam pegando um a um e levando aos seus quartos. No fundo do bar.

No fim, ficou só eu e o Medroso. Excitados, bêbados, perdidos naquele lugar.
– Vamos? Dizia ele apontando para uma Chinesa muito magra. Ele estava extremamente excitado.
– Vamos.

Levantei. Ele pegou meu ombro, fomos em direção aquela mulher cujo nome eu nem entenderia. Nos levou para um quarto. O último. Era como uma galeria, com pequenos cubículos. Cortinas serviam de porta. Um cheiro de sexo e  alcool. Sangue, fezes, urina.
O Medroso começou chupando os peitos da prostituta. Ela abriu um sorriso forçado. 5 dentes… Nessa hora o nojo da lugar a necessidade. Preciso de sexo… Preciso gozar dentro de alguém. Ele estava muito bêbado, colocou o pau pra fora e ela imediatamente começou a chupar. Eu praticamente rasguei minhas roupas de tanto tesão. Peguei as ancas da prostituta, coloquei saliva no meu pau e meti com força no cu. Ela não parou de chupar meu amigo. Em momento algum deu para perceber que havia sentido alguma coisa.
– Mete forte pequeno, Mete forte. Vamos arrombar essa puta hoje. Eu comia ela e olhava pra ele. Nessa hora já estava com as calças baixas. Camisa atrás da cabeça. Corpo perfeito. Ela tocando nele. Meti mais forte. Misto de nojo e tesão. Sentia o cheiro do suor dele, odor que eu tanto conhecia. Aquilo me dava mais tesão.
– Vem cá Medroso. Mete a vara nela também. Ele tirou o pau da boca dela. Eu coloquei ela sentada sobre ele. Ele penetrou ela pela boceta, eu voltei a meter pelo cu. Sentia o pau dele roçando no meu por dentro dela. Sentia o saco dele roçando no meu. Animais no cio, a prostituta não existia mais, era eu e ele. Eu metia fundo e ele respondia da mesma forma. Eu pulsava meu pau e ele pulsava logo depois. Eu reduzia o ritmo das estocadas e ele ia mais fundo, procurando o volume do meu pau dentro dela. Eu baixava o corpo procurando encostar o saco no dele, ele se inclinava pra cima, procurando o meu.
Em um momento, larguei a cintura dela e peguei as pernas dele… Passei a mão naquelas coxas que eu desejava todos os dias, ahh… suor. Esfreguei minhas mãos no corpo dele, trouxe a boca e lambi daquele cheiro. Intenso, ardido, salgado. Mais do que nos meus melhores sonhos. Desci e peguei na parte baixa da bunda dele. Ele ergueu o corpo. Pegou minha cintura, forte. – Forte pequeno. Mete forte… Estou quase gozando. Eu meti enquanto ele guiava meus movimentos com suas mãos. Juntos, fortes, homens. Eram as mãos dele apertando minha bunda.
Gozamos juntos. Senti o pau dele latejando junto comigo. Urrei. Senti minha porra escorrendo do cu daquela vadia, senti ele mexendo o pau enquanto o calor do fluido molhava nossas bolas.

Nunca havia sentido isso. Mulher alguma tinha me proporcionado tal tesão, o sexo dele era de uma força. Mesmo bêbado, nunca vou esquecer daquele pulsar sincronizado comigo.
Nos vestimos…
Fomos embora, um sobre o outro. Ombros amigos. Ombros irmãos…
Minha vida nunca mais foi a mesma. Eu nunca mais quero tocar em outra pessoa. Preciso dele. Preciso ter ele sem ninguém mais. Quero estar dentro dele e sentir ele pulsando, causado pelo meu prazer. Quero ter ele dentro de mim e ver o prazer dele em mim.

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